O dia passa numa velocidade tal, que até as crianças percebem que o tempo “voa”.
Às vezes penso que é porque tratamos de um número muito grande de assuntos por dia – meu avô certamente levaria um ano da vida dele para resolver o tanto de coisas que resolvemos numa semana, ou menos……
Isso consome o tempo, e se bobear, vira vício, ou no mínimo, distração do importante, …..sabe aquelas pessoas fissuradas, que nunca têm tempo para ouvir uma conversa até o final, assistir um filme, enfim, cujo ritmo pessoal está completamente acelerado por tantas atividades?
Deve ter um monte delas perto de você, se é que não é você mesmo que vive assim, e mal se deu conta…
Well, isso acontece comigo, e já tem um bom tempo que venho encarando a “compulsão obsessiva” por “estar fazendo” coisas – (isso mesmo, no gerúndio!) – como um agente deformador do comportamento, da alegria, e do sentido da vida.
A pressa só dá lugar para uma outra pressa, maior ainda. Uma verdadeira “pressão” no sentido literal.
Percebi que não sou a única eleita por este tipo de “quebra galho do medo”.
Acredito mesmo, que podemos nos ajudar, uns aos outros, a superar e seqüelas como esta, que o mundo moderno deixa escapar. Afinal, do que estamos nos poupando quando abrimos mão de estar presentes no presente, e fazer cada coisa de uma vez, de modo a estar inteiro em cada coisa que se eleja fazer… ?
Abri mão de encontrar respostas, e preferi trabalhar com o tempo presente, o tanto quanto consigo.
Vamos ver para onde isso me levará.
Beijo grande, e até já.